9 Assuntos de Matemática que mais caem no Enem
Assuntos de Matemática que mais caem no Enem

9 Assuntos de Matemática que mais caem no Enem

Levantamos quais são os assuntos de Matemática que mais caem no Enem para você refrescar a memória e ir com tudo na hora da prova

Com a proximidade do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), muitos estudantes passam a revisar os conteúdos estudados ao longo do ano, relacionando com o estilo da prova e o que ela costuma apresentar aos candidatos. Pensando nisso, preparamos um artigo que traz os assuntos de matemática que mais caem no Enem.

Fizemos um levantamento com base nos dados do banco de questões do Estratégia Vestibulares que aponta os assuntos mais frequentes no Enem desde sua primeira edição, em 1998.

Confira, portanto, os nove assuntos que mais caem no Enem em matemática para você caprichar na prova.

Aritmética – 26,36%

Com 26,36% das questões analisadas, Aritmética aparece em primeiro lugar no ranking de assuntos que mais aparecem no exame. O assunto nada mais é do que o mais básico da matemática, sendo também o mais antigo.

O ramo é responsável pelas operações numéricas soma, subtração, multiplicação e divisão, o que torna estritamente necessária a sua compreensão para avançar em assuntos mais complexos da ciência como um todo.

Um dos lembretes que deve ser levado para o Enem é a priorização das operações. Sempre que apresentada uma expressão, o correto é resolver primeiro multiplicações e divisões e, posteriormente, somas e subtrações.

Em aritmética, a interpretação de texto é fundamental: ler o enunciado e entender sua lógica faz a diferença na hora de calcular e escolher a resposta correta. Perguntas que envolvam porcentagem, regra de três, valor posicional e outros podem parecer simples, mas é aí que mora o perigo.

Funções – 10,11%

As funções correspondem a relação de elementos de dois conjuntos. Geralmente são determinadas funções A e B, em que a associação de cada elemento pertencente ao grupo A será a um único elemento do grupo B.

Portanto, para ser uma função, os elementos não podem estar ligados a dois ou mais valores do outro grupo. Existem vários tipos distintos, veja alguns deles:

  • Função sobrejetora;
  • Função injetora;
  • Função bijetora;
  • Função composta;
  • Função inversa;
  • Função afim;
  • Função modular;
  • Função linear;
  • Função logarítmica;
  • Função quadrática;
  • Função exponencial;
  • Função polinomial;
  • Função raiz;
  • Funções trigonométricas.

O estudo das funções pede boa observação de seus gráficos e diferenciar de maneira eficiente quais são os tipos apresentados em uma questão. As relações entre os elementos dão ideias sobre o comportamento das funções.

Vale lembrar também que cada elemento x é inserido no eixo horizontal, chamado de abscissas, enquanto os elementos y são posicionados no eixo vertical, de nome ordenadas.

Geometria Espacial – 7,07%

Figuras tridimensionais são objetos de estudo da geometria espacial, terceiro assunto que mais aparece no Enem. É uma área da geometria que analisa o espaço e características como altura, largura e comprimento de figuras como cubos, cones, pirâmides, prismas e esferas.

Conceitos primitivos como ponto, reta, linha, plano e espaço são comuns no vocabulário da geometria como um todo, e a espacial se baseia nesses termos para se desenvolver. Soma-se a eles outros termos como aresta, vértice, face, raio e diâmetro.

As fórmulas que devem estar na ponta da língua para a prova do Enem envolvem os volumes e áreas de cubos, paralelepípedos, prismas, cilindros, cones, esferas e pirâmides.

Geometria Plana – 6,71%

Figuras tridimensionais são estudadas pela geometria espacial. Já as que não possuem volume são objetos de estudo da geometria plana: é o caso dos triângulos, retângulos, círculos e outros.

Dentre os conceitos que precisam ser memorizados estão: pontos, retas e semirretas, segmentos de retas, plano, área, ângulos e perímetros. Para que tenhamos figuras geométricas planas, é necessário ter pelo menos três segmentos de retas, constituindo polígonos (quando possuem um determinado número de lados) ou não polígonos (figuras que podem ser abertas ou fechadas).

O Enem pode pedir que você calcule elementos de trigonometria (catetos, hipotenusa, seno, cosseno e tangente); planos cartesianos, com distância entre pontos e equações como da reta, do plano ou da circunferência e áreas e perímetros de figuras distintas como quadrados, losangos, triângulos, círculos e afins.

Probabilidade – 4,10%

Probabilidade é o estudo sobre as chances de ocorrência de um determinado experimento. As chances de cair um determinado número no dado, ou mesmo quantas vezes seguidas esse mesmo número pode cair são cálculos feitos pela probabilidade.

Conceitos como ponto e espaço amostral são comuns na probabilidade, já que eles determinam quais são os resultados possíveis de um experimento e seus conjuntos. O assunto é tão importante, que atualmente existe o curso de Estatística, cuja base é a probabilidade.

As chances de título ou rebaixamento de um clube de futebol, são medidas pela probabilidade. Mas, pontos mais complexos, num outro exemplo, como tentar determinar o comportamento da transmissão da Covid-19 nos próximos meses para que estratégias assertivas sejam tomadas, também fazem parte desse ramo da matemática.

Equações – 3,39%

As equações são sentenças que possuem igualdade entre duas expressões algébricas e pelo menos uma incógnita, expressada por letras. Toda equação conta com um sinal de igualdade, uma incógnita e dois membros — um antes e um depois do sinal de igualdade.

É importante lembrar das classificações das equações: possíveis e determinadas, quando tem pelo menos uma solução; possíveis e indeterminadas, quando a incógnita assume valores numéricos infinitos, tornando as soluções infinitas; e impossível, quando a equação não possui solução.

O Enem costuma pedir equações do 1º ou 2º grau, mas outros graus também já apareceram na prova. Portanto, ler o enunciado e compreender o que o exercício pede é fundamental.

Progressões – 2,47%

As progressões aritméticas e geométricas são temas comuns do Ensino Médio. Tratam-se de sequências numéricas que apresentam uma regularidade de um termo para o outro. A aritmética acontece quando a razão é uma constante somada a um termo para encontrar seu sucessor, enquanto na geométrica a operação é a multiplicação.

A previsibilidade, portanto, é uma característica das progressões, o que acaba por ser solicitada de forma constante em vestibulares pelo país, inclusive no Enem. A lógica matemática do ramo é exigida em questões para se descobrir o valor de um determinado termo da sequência ou até mesmo qual é a sua razão.

Estatística – 2,47%

A estatística envolve a análise de dados como um todo, desde sua coleta até mesmo mensuração de resultados. Gráficos, porcentagens, tabelas e proporcionalidade são comuns quando o assunto vem à tona.

Dentre os conceitos iniciais, estão “população”, que é o conjunto de dados que vão ser estudados em valores totais e “amostra”, que é o subconjunto que apresenta as informações buscadas dentro da população.

Além dos conceitos citados acima, é bom ter na cabeça termos como média, mediana e moda e variáveis quantitativas — discretas e contínuas — e qualitativas — nominais e ordinais.

Análise Combinatória – 2,05%

A análise combinatória estuda métodos que resolvem problemas relacionados com a contagem. O ramo permite contagens precisas, auxiliando no desenvolvimento de áreas como a já citada probabilidade e o binômio de Newton.

São três os tipos de agrupamentos da análise combinatória: permutação, arranjo e combinação. Para cada um deles há uma fórmula específica a ser utilizada. Além disso, há o Princípio Fundamental da Contagem (PFC), que é usado para determinar o número total de possibilidades.

Um exemplo que é notado de forma interdisciplinar é o uso da análise combinatória em assuntos como genética, para calcular a possibilidade de uma criatura nascer com um determinado gene, por exemplo.

Médias – 2,05%

A média aritmética é um assunto presente com interpretação de gráficos e tabelas. É calculada pela soma de valores dividida pela quantidade de termos que são somados. Assim é possível calcular notas, pontuações e outros valores numéricos.

A média ponderada apresenta um fator de ponderação, chamado peso. Ele altera a média comum, considerando o fator como preponderante na análise. Vai por mim, você vai usar muito esse tipo de cálculo na hora de saber suas notas da faculdade.

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